Depressão Cláudia. Fenómenos extremos explicados pelo "ar tropical" e o aquecimento do oceano
Portugal continental regista 815 ocorrências até às 18h00
Avenida Gustavo Eiffel reaberta ao trânsito na cidade do Porto
Ponto de situação: mais de 3.700 ocorrências até às 17h00
Eden Resort, em Albufeira, garantiu realojamento dos hóspedes
Vila do Conde já em operações de limpeza e averiguação de danos
Avenida Gustavo Eiffel cortada e 31 ocorrências na cidade do Porto
Feridos em Albufeira são de quatro nacionalidades
Vento forte destruiu propriedades em Silves
Autarca de Albufeira fala em "episódio trágico" e garante apoio psicológico às vítimas
O autarca, em declarações à RTP, sublinha que as equipas de acção social estão a dar apoio psicológico ás vitimas de um episódio que classifica de "trágico" que provocou a morte a uma mulher de 85 anos e deixou 28 feridos.
Não há nesta altura indicação de "feridos em perigo de vida".
Mau tempo: o que devemos fazer e evitar quando as estradas estão alagadas?
Presidente da República solidário com as vítimas do tornado de Albufeira
Marcelo Rebelo de Sousa não se pronunciou quanto à preparação do país para novas tempestades como a que tem afetado Portugal: “É uma matéria de Proteção Civil e de competência do Governo”.
Sete ilhas dos Açores sob aviso amarelo devido a chuva forte
Segundo um comunicado do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), nas ilhas do Faial, Pico, São Jorge, Terceira e Graciosa, o aviso vigora das 20:00 (21:00 de Lisboa) de domingo até às 11:00 de segunda-feira.
Nas Flores e Corvo, que constituem o grupo Ocidental, o aviso tem efeito das 11.00 de domingo até às 05:00 de segunda-feira.
Um aviso amarelo significa "perigo potencial", indicando uma situação meteorológica que tem a possibilidade de se tornar perigosa, mas sem riscos imediatos graves.
Escola Básica de Lisboa encerrada por falta de segurança
Em declarações à Lusa, Mafalda Ambrósio, da Associação de Pais, explicou que o edifício da escola, em monoblocos, que é temporário desde 2021, foi encerrado na sexta-feira, porque as chuvas persistentes fizeram disparar os alarmes de incêndio quando as crianças estavam a almoçar no refeitório, não sendo possível desligar os alarmes sem desligar o quadro elétrico, pelo que foi pedido aos pais para irem buscar os filhos.
"Tivemos informação de que os bombeiros estiveram lá e que deram indicação de que, por questões de segurança, a escola não vai abrir até serem feitas as obras. Para já, é sabido que na segunda-feira as crianças não terão escola", informou, salientando não acreditar que sejam feitas intervenções durante o fim de semana, pelo que a escola pode estar encerrada mais dias.
Segundo os pais, esta situação deve-se a que, "apesar dos alertas repetidos, a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Campo de Ourique faltaram totalmente às suas responsabilidades com a manutenção das instalações há muito temporárias".
"O que nos está aqui a preocupar, realmente, é toda a negligência que aconteceu, porque isto podia ser evitado se houvesse a manutenção correta dos monoblocos. E depois existe um empurrar de responsabilidades, em que é da responsabilidade da Câmara ou é da responsabilidade da Junta, e nunca ninguém assume, realmente, a responsabilidade de terem 160 crianças numa escola, que têm que estar seguras, e que têm que ter as condições para o decorrer de um ano letivo saudável e normal", considerou.
A escola, em monoblocos, é provisória desde 2021 e os cerca de 160 alunos deveriam ter iniciado já este ano letivo no edifício original, na rua de Santa Quitéria, que entrou em obras há cinco anos, mas isso não aconteceu.
Segundo a Associação de Pais, os monoblocos estão "sob pressão e com algum desgaste e com muito pouca manutenção" e a situação "começou a agravar-se em fevereiro do ano passado, quando começou a entrar muita água, dificultando a utilização de uma das salas do Jardim Infantil".
"Nessa altura, as crianças tiveram que ir para uma sala que a escola tem, que é a sala dos professores, até se resolver o assunto", contou.
No entanto, este outono voltou a entrar muita água na escola, percebendo-se que os tubos que foram instalados para escoamento de água não têm a dimensão suficiente, pelo que é necessário fazer uma outra intervenção.
Segundo esta responsável, a Câmara tinha solicitado à Junta para fazer uma limpeza dos algerozes e de toda a cobertura para permitir que os tubos estivessem a funcionar em pleno e a Junta limpou as coberturas todas, menos a do ginásio e da sala de apoio, precisamente onde as chuvadas de sexta-feira causaram a entrada de água que levaram a todo este problema.
Em relação à escola original, para onde deveriam ter mudado no início do ano letivo, após as obras da responsabilidade da SRU (empresa municipal de reabilitação urbana), os pais dizem não ter "informação absolutamente nenhuma".
"Não há qualquer informação de quando é que vai abrir, sendo que estava previsto abrir em setembro, depois a última informação que tínhamos era que a obra ia terminar em dezembro deste ano, mas, na última vez que eu falei com a engenheira da SRU, já não soube confirmar esta informação e também já não dava a certeza se iríamos mudar na Páscoa", disse, salientando que o agrupamento também diz não ter mais informações.
A escola tem duas turmas de jardim de infância e cinco de primeiro ciclo.
Montenegro destaca pleno empenho e celeridade da Proteção Civil
"Perante um fenómeno atmosférico extremo em Albufeira, a Proteção Civil reagiu com pleno empenho e a maior celeridade possível, como tem sido prática nesta semana muito exigente em termos climatéricos", afirmou Luís Montenegro, numa publicação na rede social X (antigo Twiitter).
Montenegro expressou ainda sentidas condolências à família da vítima mortal, uma cidadã britânica, e desejou rápida recuperação aos feridos.
Inundações em freguesia de Vila do Conde causam danos em 16 casas
O presidente da Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa, que acompanha os trabalhos, garantiu que "não há vítimas, apenas danos materiais" e descreveu que as operações estão a ser feitas "com todos os meios disponíveis", envolvendo Proteção Civil, Bombeiros de Vila do Conde e vários elementos dos serviços municipais.
"Ainda vamos na primeira casa e será uma operação que vai durar toda a tarde e, provavelmente, também pela noite dentro. São trabalhos demorados porque os danos em algumas habitações são consideráveis", apontou.
As casas mais afetadas foram as que estão nas imediações da ribeira da Lage, que, com o aumento do caudal provocado pela chuva, galgou as margens, derrubou muros e invadiu quintais e habitações.
Muitas das casas ficaram com divisões totalmente submersas, e vários moradores perderam bens essenciais, especialmente um casal de idosos e um homem que vive sozinho.
"Algumas destas famílias perderam mesmo muita coisa, mas estamos a providenciar tudo o que está ao nosso alcance para lhes garantir o maior conforto possível nesta altura", sublinhou Vítor Costa.
Segundo o presidente da Câmara, apesar dos estragos, "não foi necessário proceder a realojamentos, uma vez que todos os moradores têm retaguarda familiar suficiente para passar os próximos dias".
"Ainda assim, temos preparado um centro de acolhimento preventivo caso o mau tempo volte a agravar-se. Estamos a acompanhar a situação em permanência", completou.
No local, o cenário é de desilusão para os moradores, mas também de trabalhos de limpeza imediatos, com portas abertas para arejar, objetos encostados às paredes, baldes, mangueiras e vassouras para retirar a muita lama que continua a ser visível nas ruas e também dentro das casas.
Uma viatura dos Bombeiros de Vila do Conde, equipada com uma bomba de água, está junto às habitações mais afetadas a retirar água, sobretudo das caves, as mais atingidas, enquanto elementos dos serviços municipais procedem à remoção dos muros que foram derrubados.
Vítor Costa mostrou-se algo apreensivo com a possibilidade de um novo pico de chuvas fortes, ao final da tarde e durante a madrugada, que vai obrigar "a manter todos os meios no terreno, em prevenção, para o que possa acontecer nas próximas horas".
O presidente da Câmara de Vila do Conde lamentou que estes fenómenos exponham algumas fragilidades estruturais do país, que ultrapassam a capacidade dos municípios.
"Nenhuma infraestrutura está preparada para estes fenómenos extremos, que são cada vez mais frequentes. Temos de repensar o território e as medidas de prevenção, e as questões do ordenamento têm de ser levadas muito a sério. A solução não é fácil, mas temos de agir de forma coletiva", alertou.
Além desta situação mais crítica na freguesia de Modivas, o presidente da Câmara de Vila do Conde deu conta de "inúmeras ocorrências em todo o concelho, desde a noite de sexta-feira, que levaram à intervenção dos bombeiros e das equipas municipais".
Mulher britânica de 85 anos é a vítima mortal em Albufeira
A informação foi avançada pelo comandante regional do Algarve, Vítor Vaz Pinto, que transmitiu as condolências à família.
No empreendimento turístico de Albufeira foram 23 os feridos, todos leves. No parque de campismo foram seis as vítimas, uma das quais mortal.
Já em Silves houve dois desalojados, prontamente realojados temporariamente pela Proteção Civil, avançou o comandante.
“O Centro de Coordenação Operacional Nacional ativou o estado de prontidão especial do sistema integrado para o dispositivo de operações de socorro no dia 12 às 14h00. Desde então houve um aumento de prontidão de todas as forças”, acrescentou.
Desde esse dia e até às 13h30 de hoje a Proteção Civil registou na região do Algarve 412 ocorrências relacionadas com o mau tempo.
Proteção Civil dá conferência de imprensa
Ponto de situação da Proteção Civil
“As sub-regiões mais afetadas foram a Península de Setúbal (620 ocorrências), Grande Lisboa (381 ocorrências) e Algarve (363 ocorrências)”, refere em comunicado.
As principais ocorrências foram inundações (1816), queda de árvores (612), limpeza de vias (382), queda de estruturas (291), movimentos de massa (242), salvamentos aquáticos (11) e salvamentos terrestres (9).
Na resposta a estas ocorrências estiveram empenhados 10340 operacionais, apoiados por 4013 veículos.
Ovar e Santa Maria da Feira afetados pela tempestade
Ao todo, nesta região, houve mais de 70 ocorrências entre a meia-noite e as 10h45.
Já em Santa Maria da Feira, há inundações em várias partes do concelho, como São João de Ver, São Paio de Oleiros e Lourosa. Mas os principais estragos foram na cidade de Santa Maria da Feira.
O presidente da Câmara, Amadeu Albergaria, diz à rádio pública que várias lojas do centro histórico foram afetadas, já com as autoridades no local, antevendo que possam reabrir no final do dia.
Houve também uma derrocada parcial na EN109, na fronteira entre Feira e Espinho, estando cortado o acesso.
Na Área Metropolitana do Porto, foram cerca de 170 ocorrências assinaladas durante a noite e até às 12h. Santa Maria da Feira e Vila do Conde, no Porto, são os locais mais afetados, apontou o comandante sub-regional da Proteção Civil da Região.
Presidente da República lamenta morte em Albufeira
“O presidente Marcelo Rebelo de Sousa endereça ainda votos de rápidas melhoras aos cidadãos feridos”, lê-se numa nota publicada no site da Presidência.
Cinco navios de cruzeiro desviados do Porto do Funchal
Em nota de imprensa, a APRAM (Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira)indica que três das dos cancelamentos foram de navios que chegariam hoje à Madeira: o Oceânia Marina, com 1.185 passageiros, o Iona, com 5.344 passageiros e o Wind Star, com 120 passageiros.
O Ocêania desviou a sua rota para as ilhas Canárias, o Iona para Cádis e o Wind Star "navega agora em direção a Gibraltar".
Segundo a APRAM, outros dois navios desviaram as suas rotas esta semana, o Marella Explorer 2 na quarta-feira e o Seven Seas Grandeur, na quinta-feira.
Entretanto, na sexta-feira, cerca das 18:00, o navio Vasco da Gama conseguiu entrar no Porto do Funchal, acompanhado por um dos rebocadores da administração dos portos.
A APRAM adianta ainda que, para domingo, está prevista a chegada do navio AIDAmar, às 07:00, estando estimada a sua partida para Hamilton às 19:00.
Hoje, a capitania do Porto do Funchal voltou a prolongar os avisos de agitação marítima e vento fortes, até às 06:00 de domingo.
A autoridade regional alerta para os cuidados a ter por parte da comunidade marítima e da população em geral, tanto no mar como nas zonas costeiras.
Reforçar a amarração e manter vigilância apertada das embarcações atracadas, evitar passeios em zonas próximas ao mar e não praticar pesca lúdica são algumas das recomendações.
Uma vítima mortal e dezenas de feridos após vento extremo em Albufeira
Num hotel, uma pessoa ficou gravemente ferida e 20 sofreram ferimentos ligeiros.
Vento causa danos severos em resort de Albufeira
Algumas ambulâncias dirigiram-se ao local, mas não ainda confirmação da existência de feridos.
Os hóspedes estão a ser retirados das instalações.
Setúbal com situação mais calma
Caves de habitações inundadas em Vila do Conde
“Tivemos um fenómeno extremo fruto desta tempestade entre as 3h00 e as 6h30. Choveu torrencialmente, ao ponto de a ribeira da Laje ter atingido níveis nunca antes vistos. Galgou tudo o que era margens, passou por cima de uma ponte”, explicou Paulo Costa.
Associação responsabiliza Câmara e Junta pela morte de dois idosos no Seixal
Numa nota, a APROSOC refere estar convicta de que "a recente morte de dois idosos dentro de casa, durante as cheias e inundações na freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, tem como principais responsáveis o executivo municipal do Seixal e da junta de freguesia de Fernão Ferro".
A associação acusou as duas autarquias de "inércia e inépcia" no âmbito das suas responsabilidades "no âmbito do ordenamento do território que possibilitou a existência daquela habitação em situação de risco, aparentemente sem avaliação geotécnica e hidrológica".
Entre as competências municipais que considerou não terem sido cumpridas estão também as de prevenção dos riscos coletivos do município, análise permanente das vulnerabilidades municipais perante situações de risco e estudo e divulgação de formas adequadas de proteção dos edifícios em geral e dos recursos naturais existentes no município.
A associação considerou ainda que o executivo municipal eximiu-se das suas atribuições nos domínios da sensibilização e informação pública junto dos munícipes sobre medidas preventivas e condutas de autoproteção, assim como de difundir, na iminência ou ocorrência de acidentes graves ou catástrofes, as orientações e procedimentos a ter pela população para fazer face à situação.
"Com a conivência passiva do executivo municipal", de acordo com a APROSOC, também a junta de freguesia de Fernão Ferro se "eximiu das suas atribuições" de colaborar com o Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) em ações de prevenção e avaliação de riscos e vulnerabilidades na sua área geográfica.
"Considera esta organização da sociedade civil que estes fatores foram, em nossa convicção, determinantes para a morte destes dois nossos concidadãos, pelo que, na defesa cívica do interesse público, se entende que tais omissões grosseiras devem ser alvo de procedimento criminal, sob pena de se eternizarem estas práticas nesta e outras autarquias", defendeu a associação.
A APROSOC considerou ainda que "o voluntariado de proteção civil no concelho do Seixal é desorganizado, insuficiente, inócuo, improfícuo, falacioso e ilusório para a população".
Um casal, com mais de 80 anos, morreu na quinta-feira em Pinhal de General, na freguesia de Fernão Ferro, depois de a casa ter ficado inundada devido à chuva forte que caiu durante a madrugada.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara do Seixal adiantou que a habitação, construída numa Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI), "clandestinamente, sem qualquer licenciamento camarário", está junto a uma linha de água, estando em curso o processo para a construção das infraestruturas e regularização das linhas de água.
A AUGI do Pinhal do General, explicou, é a maior do concelho do Seixal e uma das maiores do país, com três mil lotes, estando a zona identificada na cartografia de riscos.
Na quinta-feira, o distrito de Setúbal esteve em alerta vermelho devido à depressão Cláudia, que têm afetado o território continental e a Madeira, com precipitação intensa, acompanhada de trovoada e granizo.
As fortes chuvas provocaram ainda nesse dia outras ocorrências em várias zonas do concelho do Seixal, nomeadamente quedas de árvores, inundações em habitações e vias públicas e o corte da Estrada Nacional 378.
Onze barras marítimas fechadas a toda a navegação
De acordo com a informação disponível na página da Marinha, na zona norte do país encontram-se encerradas as barras de Caminha, Douro, Vila Praia de Âncora, Esposende, Póvoa de Varzim e Vila do Conde.
As barras de Aveiro e Figueira da Foz estão condicionadas: a primeira está fechada a embarcações de comprimento inferior a 15 metros, enquanto a segunda só permite o acesso a barcos com mais de 11 metros.
Na zona centro, está fechada a barra do Portinho da Ericeira, e na zona sul estão encerradas as barras de Albufeira, Alvor, Vila Real de Santo António e Tavira, ao passo que a de Portimão está condicionada a embarcações com menos de 15 metros.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, na costa ocidental são esperadas ondas de oeste/sudoeste com 3,5 a 4,5 metros, podendo chegar aos cinco metros a sul do Cabo Espichel.
Na costa sul, são esperadas ondas até aos 3,5 metros de altura.
Além da agitação marítima, o IPMA prevê para hoje chuva forte, acompanhada de trovoadas e vento forte com rajadas.
Faro com chuva intensa
Quatro distritos sob aviso laranja devido a chuva forte e trovoadas
Faro, Setúbal e Beja continuam hoje sob aviso laranja, pelo menos até às 15h00, por chuva persistente, por vezes forte e acompanhada de trovoada, indica o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na sua página de Internet.
O distrito de Braga encontra-se na mesma situação, embora o IPMA preveja que o mau tempo possa abrandar antes do início da tarde.
Os distritos de Viana do Castelo, Porto, Viseu, Aveiro, Coimbra, Portalegre, Santarém e Lisboa estão sob aviso amarelo, assim como a costa sul e regiões montanhosas da Ilha da Madeira, devido à previsão de chuva forte e trovoada.
O distrito de Évora encontra-se igualmente sob aviso amarelo, mas por causa do vento, que será forte, com rajadas que podem chegar aos 80 km por hora.
Toda a costa ocidental e sul do país se encontra também sob aviso amarelo, devido à agitação marítima.
O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado, e o amarelo, quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Proteção Civil registou 198 ocorrências durante a madrugada
“Desde as 00h00 até às 07h00 da manhã deste dia temos um registo acumulado de 198 ocorrências, das quais 159 são ocorrências de inundação, 17 limpezas de via, oito quedas de estruturas, sete movimentos de massa e cinco quedas de árvores”, adiantou.
Foram empenhados neste período de tempo 149 meios terrestres com 411 operacionais, acrescentou o responsável.
A sub-região mais atingida foi a Área Metropolitana do Porto, com 97 ocorrências, seguida da região de Aveiro, com 50.
O mau tempo devido à depressão Cláudia deve começar a dar tréguas este sábado, prevendo-se uma melhoria das condições meteorológicas.
Portugal continental com mais de 2.800 ocorrências até às 22h00
Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) referiu à Lusa, num balanço pelas 22h15, que das 2.806 ocorrências, 1.507 foram por inundações, 529 por quedas de árvore e 311 por limpezas de via.
A Península de Setúbal foi a sub-região mais afetada, com 597 destas ocorrências, seguida da Grande Lisboa (349) e Algarve (285).
De acordo com a mesma fonte, nas últimas horas diminuíram o número de ocorrências, registando-se 59 nas últimas três horas.
Num ponto da situação divulgado pelas 17h30, a ANEPC tinha registado, entre as 14h00 de quarta-feira e as 17h00 de hoje, 2.772 ocorrências associadas à passagem da depressão Cláudia, que já provocaram duas mortes e 32 pessoas deslocadas.